Ano Novo e suas tradições culinárias
Amêndoa – Saúde a granel/// Dezembro 31, 2021
Seja por tradição ou por superstição, a noite de Ano Novo é repleta de rituais, sejam eles para trazer prosperidade ou sorte no amor. Por todos os lados, é possível ver manifestações culturais das mais variadas, carregadas de simbolismos. Assim, para começar o ano com o pé direito, entram em cena crendices populares, lendas, religiões ou até mesmo fatos históricos.
O hábito de comer lentilha.
Trata-se de um hábito comum em muitos países, para garantir fartura e prosperidade. A origem desta superstição é italiana e foi trazida ao Brasil pelos imigrantes. Na Itália, existe até um ditado popular que diz: “Lentilha no Ano Novo, dinheiro o ano todo” (“Lenticchie a capod´anno franchi tutto l´anno”). Há quem acredite que isso se deve ao fato de o formato do grão se assemelhar a uma moeda.
O hábito de comer bacalhau.
Como muita gente deve suspeitar, o hábito de comer bacalhau chegou ao Brasil com os portugueses, já na época do descobrimento. No entanto, foi com a vinda da Corte, no início do século XIX, que esse hábito alimentar começou a se propagar. Na ceia, o peixe é uma alternativa ao consumo de aves (frango, peru) que, como reza a lenda, por ciscam para trás, remetem a um “atraso de vida”.
o hábito de comer Romã
A romã foi levada pelos fenícios ao Mediterrâneo, de onde se difundiu para as Américas e acabou chegando ao Brasil. A tradição de comer a fruta no Réveillon veio da Grécia. Lá, eles jogam a romã no chão para quebrá-la e dividi-la entre todos. Pelo catolicismo, em 6 de janeiro, Dia de Reis, é costume comer e guardar algumas sementes na carteira para atrair sorte e riqueza ao longo do ano. Essa tradição remete às cerimônias e cultos da antiga civilização romana, que via na fruta um símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
O hábito de comer Uva
O costume de comer uvas no momento da virada veio da Espanha, tendo surgido em 1909: depois de uma farta colheita, o rei Alfonso XIII distribuiu a fruta na véspera do Ano-Novo. Desde então, os espanhóis comem um dúzia delas, acompanhando as doze badaladas do relógio. Alguns acreditam que cada uva simboliza um mês de sorte no ano que se inicia; outros deixam pronta previamente uma lista com doze desejos. Para os portugueses, comer três, sete, ou a quantidade correspondente ao seu número de sorte, garante prosperidade e fartura de alimentos. Para também atrair dinheiro, há quem guarde as sementes na carteira ou na bolsa.
O hábito de comer oleaginosas e frutas secas
Nozes, avelãs, castanhas, tâmaras, entre outras, foram trazidas para o Brasil pelos imigrantes de origem árabe. Por se tratarem de alimentos que podem ser armazenados e estocados (para o caso de escassez), simbolizam a mesa farta, garantindo que não falte comida ao longo do ano.
O hábito de comer Rabanada
A receita veio com os portugueses, mas a origem do quitute é controversa, já que integra o cardápio de muitos países – ainda que com pequenas variações no modo de fazer e no nome. Em Portugal é conhecida como pão de mulher parida (ou, em uma abreviação, pão parida), por acreditarem estimular a produção de leite em mulheres durante a fase de amamentação. Para os ingleses, a rabanada teria sido incorporada aos hábitos franceses – daí o nome french toast – e, seguindo o dicionário Oxford, a primeira referência dataria de 1660. Há quem defenda se tratar de uma receita espanhola da Idade Média, o que também explicaria a origem do nome, possível adaptação do espanhol “rebanada”, que significa fatia.
A história da culinária do ano novo é vasta e rica em informações e tradições de diversos povos antigos que foram adaptadas (ou não) para que hoje em dia pudéssemos dar continuidade.
Algum desses produtos citados acima você encontra na Amêndoa Saúde .

Amêndoa: Saúde a granel
Queremos fornecer o alimento que nutre o nosso corpo, conforta nossa alma e aquece nosso coração. Somos uma empresa brasileira em sua verdadeira essência: criativa, divertida e correta acima de tudo.